Bianca Bin: “Estou experimentando uma relação equilibrada”

Sentada em um quiosque na orla da Praia da Barra da Tijuca, Bianca Bin, 22 anos, a Carolina da novela Guerra dos Sexos, fala de forma segura e calma. Não dá sinais de que, um dia, teve crise de ansiedade, quando ficou sem trabalhar, logo após interpretar a princesa Açucena em Cordel Encantado (2011). “Tive crises bravas de ansiedade. Busquei tratamento com psicólogo e psiquiatra”, disse ela à repórter Laís Rissato, ao responder às perguntas que os leitores enviaram ao site de QUEM. O marido, o ator Pedro Brandão, a ajudou a diagnosticar o problema. Juntos há dois anos, ela diz que o casamento é baseado na confiança e não existe espaço para ciúme. Entre seus sonhos, está o de ter filhos: “Nasci para ser mãe”.

1 - Como é fazer uma vilã após tantas mocinhas?
Jhonatas Simião, Campinas (SP)
É divertido e desafiador, foi um convite do Silvio de Abreu (autor da trama) e me senti na obrigação de corresponder às expectativas. É uma personagem sem o menor caráter e que não mede esforços para conseguir o que quer. Estou provando um universo diferente do meu.

2 - Como avalia sua vida antes e depois da fama?
Michelly Costa, Palmeira dos Índios (AL)
Hoje me sinto mais realizada por poder trabalhar e ganhar com a minha arte, mas continuo igual, reservada e tímida. A fama é só uma coisa a mais. O único problema é que tenho menos tempo para a família, isso me faz falta. Mas o trabalho recompensa.
3 - Você é tão tímida quanto aparenta?
Lucas Bosnich, Guarujá (SP)
Sim, não era algo que me impedia de fazer nada, mas foi complicado. Quando era mais nova, fugia de fotos de família, de vergonha. Esse foi um dos maiores motivos de eu ter começado a fazer teatro no colégio. Hoje, aprendi a fazer fotos, mas, se puder, eu fujo.

4 - Por que resolveu se casar tão cedo e manter tudo escondido?
Silmara Gonçalves, Jundiaí (SP)
Aconteceu sem planejar. Tive um grande encontro com o Pedro, não nos desgrudamos mais. Sou intensa, vivo muito o momento e acho que não tem idade certa para as coisas. Casei no cartório, sem cerimônia religiosa, mas ainda quero me casar de noiva, dar festa. Não foi escondido, as pessoas importantes na minha vida sabiam. Não costumo me expor.

5 - Quer ter filhos?
Marcelo Martinelli, Rio de Janeiro (RJ)
Tenho vontade de ser mãe, e o Pedro, de ser pai. A gente fica babando com cada criança que vê na rua. Nasci para ser mãe, amo crianças e, quando chegar a hora, vai ser a fase mais feliz e realizada da vida.

6 - Pedro tem ciúme de cenas românticas? Você é ciumenta?
Patrícia Damião, Curitiba (PR)
O Pedro também é ator, ele entende. Não sou ciumenta, já fui muito, mas porque era insegura. Estou experimentando uma relação equilibrada e sem ciúme, algo que não sabia que existia. Confio no meu marido, nossa relação é franca e não há brecha para isso.

7 - Li que você teve síndrome do pânico. Como tratou?
José Roberto Soares, Campo Grande (MS)
A síndrome do pânico não chegou a se desenvolver, tive crises bravas de ansiedade. Aconteceu num período em que estava sem trabalhar (em meados de 2011). Achei que estava ficando doente porque já sou meio claustrofóbica e isso se agravou. Sentia enjoos frequentes, dores de barriga, coisas que pensei serem físicas, mas eram psicológicas. Busquei tratamento com psicólogo e psiquiatra, fui medicada com Rivotril, mas não quis tomar. Tomei um remédio fitoterápico, quatro meses de terapia e não me deixei abater.

8 - Por que fez um ensaio sensual? Posaria nua?
Gisele Raposo, Rio de Janeiro (RJ)
Recebi convite de uma revista que admiro e trabalhei com profissionais em quem confio. Me senti segura. Fiquei feliz com o resultado. Mas posar nua não tenho vontade, é muita exposição.

9 - Como mantém a forma?
Liliana Dumont, Porto Alegre (RS)
Tento cuidar da alimentação. Não sou radical, mas cortei gorduras, frituras e não bebo refrigerante. Adoro doces, mas às vezes evito. E tenho hábitos saudáveis, adoro pedalar, andar na orla e fazer exercícios ao ar livre.

10 - Que pedidos faria a um gênio, se pudesse?
Jucimara Telles, São Gonçalo (RJ)
Pediria para ser invisível uns dias, para ir aonde quisesse sem me importar com o que iriam achar. Pediria para voar, que deve ser incrível. E uma casa, porque moro em apartamento, não vejo a hora de mudar.